quinta-feira, 14 de março de 2013

Parceria com o indizível!



Fala sério! Se bem que não foi surpresa nenhuma ouvir da presidente Dilma que o agora ex-presidente, senador e presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Fernando Collor, é o ‘nosso senador’ e um grande parceiro.  Só se for dela o senador dela. Collor saiu de inimigo a grande parceiro do governo. Ele que já foi um grande desafeto do PT e que todo mundo sabe disso. Menos o Lula. Esse não sabe nada. 

Mas que grande senador é esse que deixa seu estado à mingua e com o título de campeão do índice de pobreza do nosso adorado Brasil?

Se isso é ser um bom senador... Mas politicamente falando segundo eu entendi ele se faz um bom senador por participar de todas as decisões que se referem às medidas que eles do governo Dilma precisam que o Legislativo tome para auxiliar as suas atividades. Ah bom.

Mas cá entre nós eu achei que um bom senador fosse outra coisa!

E também não me espantou Dilma chamar o Renan Calheiros de parceiro.

Eu mesmo me autocensurei sobre como eu definiria essa estupenda parceria. 




É isso que temos. Vai um Digesan aí? (ao persistir os sintomas, vê se vota melhor na próxima)

O ex-senador cassado, Demóstenes Torres, lembra dele né? Então, ele pode reassumir o cargo de procurador de Justiça em Goiás depois que ficou afastado do cargo por 120 dias até que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) volte a se reunir, mas como isso só acontecerá em abril, o rato, quero dizer, o Demóstenes, poderá fazer a sua festa como procurador. E que justiça uma pessoa assim pode achar e ter a capacidade de julgar?

É isso que temos. Vai um Digesan aí? (tá ruim né? Vê se vota melhor na próxima)

Não, você não está vendo dobrado. É isso mesmo. Toma mais um Digesan.

O Ministério Público Federal de Minas declinou da competência e remeteu para o Ministério Público Federal de Brasília a rebordosa em julgar a denúncia do operador do mensalão Marcos Valério já condenado a mais de 40 anos de prisão de que Lula sabia e que foi o mandante. Resta agora rezarmos para que em Brasília os procuradores tenham uma visão de Justiça e principalmente coragem, hombridade, decência, e compromisso. Simples assim.

Mas se o caso for arquivado...

É isso que temos. Vai uma caixa de Digesan aí? (aqui só tomando uma dose maior)

O caso aqui é mais grave. Muito mais grave. O pastor-deputado-homofóbico- racista-e-todo nervosinho Marco Feliciano deu seu primeiro show na primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara sob o seu comando. Teve de tudo um pouco. Ele até ignorou e depois até fingiu não reconhecer Nilmário Miranda que foi o autor do projeto que criou a própria Comissão de Direitos Humanos. Cortou deputados que queriam falar e arrotou dizendo que a presidência dele não sede à pressão se referindo aos deputados que lhe faziam acusações. Que ninguém faça disso um circo. Como se já não fosse um a eleição dele e o deputado Jair Bolsonaro, velho conhecido, ao seu lado como um guardião e braço direito que não perdeu a chance de soltar que a “festa gay” tinha acabado.

Sinceramente não precisamos nos submeter a isso. Não merecemos ter que conviver com pessoas assim tão baixas. Mas infelizmente alguém os colocou lá dentro, eles não entraram – como disse na minha coluna da semana passada – porque a porta estava aberta. Mas é duro ouvir isso em pleno século XXI e de pessoas supostamente letradas.

É isso que temos. Vai um Digesan aí? (ao persistir os sintomas, sei lá o que você faz!)

Os vereadores cariocas (me desculpem vocês meus leitores de outros estados) já começaram a mostrar a sua seriedade ao conceder em duas semanas 16 medalhas de mérito.

Em seu primeiro mandato, o vereador Zico (PTB), conseguiu arrumar uma medalhinha para um deputado e assim conseguir agradecer o apoio que teve na sua eleição. Outro “bonitão”, o vereador Eliseu Kessler (PSD), propôs um projeto de lei para chamar uma rua em Campo Grande, bairro de sua base eleitoral de Gustavo Frederico Kessler, que foi...Não sei.  Não é fofo? Qual será então seu segundo projeto de importância para o Rio de Janeiro? Já há uma grande expectativa, afinal é um vereador que pensa em projetos para ajudar aqueles que o elegeram. Outro “bonitinho” é o vereador Marcelo Arar (PT) que aprovou uma medalha ao vice-prefeito do Rio, Adilson Pires também do PT. E o mérito dele é... Fora outros absurdos que nem vou falar para não te levarem direto ao um gastro.

Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário