Fala sério! Se bem que não foi surpresa nenhuma ouvir da
presidente Dilma que o agora ex-presidente, senador e presidente da Comissão de
Infraestrutura do Senado, Fernando Collor, é o ‘nosso senador’ e um grande
parceiro. Só se for dela o senador dela.
Collor saiu de inimigo a grande parceiro do governo. Ele que já foi um grande
desafeto do PT e que todo mundo sabe disso. Menos o Lula. Esse não sabe nada.
Mas que grande senador é esse que deixa seu estado à mingua e
com o título de campeão do índice de pobreza do nosso adorado Brasil?
Se isso é ser um bom senador... Mas politicamente falando
segundo eu entendi ele se faz um bom senador por participar de todas as
decisões que se referem às medidas que eles do governo Dilma precisam que o
Legislativo tome para auxiliar as suas atividades. Ah bom.
Mas cá entre nós eu achei que um bom senador fosse outra
coisa!
E também não me espantou Dilma chamar o Renan Calheiros de
parceiro.
É isso que temos. Vai
um Digesan aí? (ao
persistir os sintomas, vê se vota melhor na próxima)
O ex-senador cassado, Demóstenes Torres, lembra dele né?
Então, ele pode reassumir o cargo de procurador de Justiça em Goiás depois que
ficou afastado do cargo por 120 dias até que o Conselho Nacional do Ministério
Público (CNMP) volte a se reunir, mas como isso só acontecerá em abril, o rato,
quero dizer, o Demóstenes, poderá fazer a sua festa como procurador. E que
justiça uma pessoa assim pode achar e ter a capacidade de julgar?
É isso que temos. Vai
um Digesan aí? (tá
ruim né? Vê se vota melhor na próxima)
Não, você não está vendo dobrado. É isso mesmo. Toma mais um
Digesan.
O Ministério Público Federal de Minas declinou da competência
e remeteu para o Ministério Público Federal de Brasília a rebordosa em julgar a
denúncia do operador do mensalão Marcos Valério já condenado a mais de 40 anos
de prisão de que Lula sabia e que foi o mandante. Resta agora rezarmos para que
em Brasília os procuradores tenham uma visão de Justiça e principalmente coragem,
hombridade, decência, e compromisso. Simples assim.
Mas se o caso for arquivado...
É isso que temos. Vai
uma caixa de Digesan aí? (aqui só tomando uma dose maior)
O caso aqui é mais grave. Muito mais grave. O pastor-deputado-homofóbico-
racista-e-todo nervosinho Marco Feliciano deu seu primeiro show na primeira
sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara sob o seu comando. Teve de
tudo um pouco. Ele até ignorou e depois até fingiu não reconhecer Nilmário
Miranda que foi o autor do projeto que criou a própria Comissão de Direitos
Humanos. Cortou deputados que queriam falar e arrotou dizendo que a presidência
dele não sede à pressão se referindo aos deputados que lhe faziam acusações.
Que ninguém faça disso um circo. Como se já não fosse um a eleição dele e o
deputado Jair Bolsonaro, velho conhecido, ao seu lado como um guardião e braço
direito que não perdeu a chance de soltar que a “festa gay” tinha acabado.
Sinceramente não precisamos nos submeter a isso. Não
merecemos ter que conviver com pessoas assim tão baixas. Mas infelizmente
alguém os colocou lá dentro, eles não entraram – como disse na minha coluna da
semana passada – porque a porta estava aberta. Mas é duro ouvir isso em pleno
século XXI e de pessoas supostamente letradas.
É isso que temos. Vai
um Digesan aí? (ao
persistir os sintomas, sei lá o que você faz!)
Os vereadores cariocas (me desculpem vocês meus leitores de
outros estados) já começaram a mostrar a sua seriedade ao conceder em duas
semanas 16 medalhas de mérito.
Em seu primeiro mandato, o vereador Zico (PTB), conseguiu
arrumar uma medalhinha para um deputado e assim conseguir agradecer o apoio que
teve na sua eleição. Outro “bonitão”, o vereador Eliseu Kessler (PSD), propôs
um projeto de lei para chamar uma rua em Campo Grande, bairro de sua base
eleitoral de Gustavo Frederico Kessler, que foi...Não sei. Não é fofo? Qual será então seu segundo
projeto de importância para o Rio de Janeiro? Já há uma grande expectativa,
afinal é um vereador que pensa em projetos para ajudar aqueles que o elegeram.
Outro “bonitinho” é o vereador Marcelo Arar (PT) que aprovou uma medalha ao
vice-prefeito do Rio, Adilson Pires também do PT. E o mérito dele é... Fora
outros absurdos que nem vou falar para não te levarem direto ao um gastro.
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em
ambiente fechado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário