quarta-feira, 30 de março de 2011

Um cancêr chamado Jair Bolsonaro!®

É triste, muito triste de ver que além de toda a lama que somos obrigados a engolir praticamente todos os dias resultado dos inúmeros escândalos que viraram moda em Brasília, nos é oferecidas palavras que infringem, ferem, e que são cortantes vindas de um deputado de um partido que tem progresso no nome, mas que tem ao mesmo tempo em seus quadros pelo menos uma pessoa retrógrada que atende pelo nome de Jair Bolsonaro, e que curiosamente tem também Messias no nome. 

Mas com certeza só no nome e nada perto do que esse nome representa para judeus e cristãos. 

Não cola e não rola falar que o nem tão nobre deputado não entendeu o que lhe foi perguntado. Não seria vergonha nenhuma pedir para repetir a pergunta. A questão é que Jair envergonhou o Brasil. A Casa onde ele trabalha deveria se manifestar e rápido. 

Um deputado que se preze não pode em hipótese nenhuma falar o que ele falou. Ele emporcalha mais ainda a classe que já não anda muito bem na fita. Nem que o usem como exemplo, mas alguma coisa tem que ser feita. Isso não é um simples (que já não é simples) desvio de dinheiro, da verba que era para a merenda das crianças, ou para construir mais um hospital ou asfaltar uma rua. Isso é mais muito mais grave. E é assim que surgem novos ditadores e monstros que a história sempre tenta lembrar para que jamais aconteça novamente.

Estamos em 2011 e já foi mais do que provado que homossexuais, negros, gays, lésbicas, judeus, pardos, índios, e quem mais for e o mais for todos têm o seu valor e não são diferentes de ninguém. Todos respiram o mesmo ar, comem da mesma comida, riem, choram, casam, ficam tristes, adoecem, morrem, e mais que isso podem ser o que eles quiserem ser. Potêncial não faltará a nenhum deles.

Talvez o deputado esteja precisando de tratamento, se bem que tratamento para curar o preconceito infelizmente ainda não foi inventado, mas poderiam começar pelo menos a reeducação de Jair, que poderia ser simples, mas dolorosa para ele e para o bolso dele: expulsá-lo do partido e da Casa onde ele trabalha. Isso seria o mínimo.

Eu sinceramente sinto vergonha de ter na Câmara dos Deputados "uma coisa" assim e que ainda infelizmente é uma representante do povo.

Não podemos nos calar diante disso. Se ele é uma formiguinha apenas que se mate a formiga, se bem que nesse caso ele está mais para pulga do que outra coisa.  

Se bem que eu iria além e o consideraria um cancêr que tem que ser eliminado. Do jeito que for.

Sei que ele não é o único o que digo infelizmente, mas que ele seja o sacrificado. Que ele sirva de exemplo de punição. Não me importo de ser o algoz dessa história.

Não temos que pensar, ponderar, temos que puní-lo. Que façam descer a guilhotina.

Fui, mas eu volto!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Desconforto "made in Brasília"!®

Pois, então, veja como são as coisas. Está tudo muito claro. Diria até cristalino. E depois vem uns e outros dizer que nós não os entendemos. Ele já foi decifrado e só não vê quem não quer. Essas pessoas que nos criticam, assumem uma cegueira não literal, mas de forma decisiva e real para eles, onde tudo que ele faz é bonito, tudo o que ele diz é verdadeiro, tudo o que ele pensa é digno de um grande pensador. Antes, porém, digo que já fiz análise e sei que a inveja é aquilo que já se sabe.


E aqui não se trata nem de inveja, mas de fazer o que seria coerente. E fazer o que se espera de um ex-chefe de Estado que é até considerado (volto a dizer), por uns e outros, o melhor de todos os tempos aqui no Brasil e que inclusive ganhou o adjetivo de “o cara” de quem é e mostrou ser o verdadeiro “o cara”.



Lula pisou feio na bola, o que nem é novidade. Do alto de seu pedestal e de seus sapatos de salto alto, Lula fez birra e simplesmente não foi ao almoço de boas-vindas ao presidente Obama, segundo dizem por não ter sido convidado por Dilma e sim pelo Itamaraty. Como se o Itamaraty fosse o lobo mau que iria comer Lula para fazer mingau. Certamente, a assessoria de Lula logo trabalhou para tentar achar uma desculpa, e entre várias opções, como uma leve indisposição, teve que doar sangue, está de dieta, arrancou o siso, escolheu-se o básico: incompatibilidade de agendas.

Um almoço que teve seus 350 convites disputadíssimos, viu-se FHC, Sarney, Itamar e até o Collor (que é o Collor) lado a lado. Mas não teve Lula. Não que eu tenha sentido sua falta, falta nem faz, nem fez, mas ele tinha obrigação de ter ido. Já a turma do “vou falar mesmo” diz que Lula preferiu um churrasco em São Bernardo do Campo. Onde dizem também se empanturrou de Cupim e coração de galinha.

Corações e galinhas à parte, a verdade é que Lula, por causa de seu ego de se achar um popstar e de continuar se achando o tal, iria se sentir menosprezado por nem ser a atração do almoço e pelos holofotes estarem hoje direcionados para Dilma, sua candidata e pupila. Mas Lula ainda não está sabendo lidar com tudo isso. A presidência tem feito falta e vem fazendo Lula sofrer. Ah, coitado!

Será que alguém já disse que ele deveria se tratar? Deitar no divã de um psicólogo não é vergonha nenhuma. Faz até bem para a pele, sem dizer, é claro, para a pessoa. Para a alma. Para a vida.


E vida que segue. Mas que a situação causou um pequeno mal-estar, isso não tenha dúvida.

Só que de uma coisa eu não tenho dúvida: um deputado deveria dar o exemplo em todos os sentidos. Seja na forma de tratar as questões para as quais ele foi eleito, seja na ética, seja nas palavras e atos. Só que o que vemos por aí – e isso vem de anos – são deputados, senadores, políticos em geral fazerem justamente o que todos nós abominamos. Uns que votam nas mesmas pessoas a cada nova eleição.


Só que quando esse ato passa a ser algo mais perigoso como foi uma fala do deputado Júlio Campos (DEM-MT) numa reunião de bancada do partido na Câmara, algo deveria ser feito com urgência. Não se poderia deixar a coisa passar incólume. O (não) tão nobre deputado, ao criticar a eficácia do foro privilegiado destinado às autoridades no país e defender a manutenção de prisão especial para autoridades, referiu-se ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, como “moreno escuro”, por ter esquecido seu nome. Isso é inadmissível independentemente da pessoa ser o que for. Mas vindo de um deputado, isso se torna pior ainda. Num mundo já cheio de preconceitos, onde muitos sofrem, não podemos permitir que ninguém use qualquer expressão para substituir um nome. O nome é a identidade da pessoa, é sua marca registrada. Cor, credo, religião nunca foram marca registrada de ninguém. É assim que nascem grandes ditadores que já fizeram horrores com a humanidade. É assim que cresce o ódio, e o preconceito.


É assim que vamos evoluindo para a involução do ser humano.


Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval em Brasília!®

Enquanto o bicho está pegando no mundo árabe, o carnaval chega e pede passagem por esses lados de cá. E talvez as serpentinas e confetes tenham deixado à visão de muitos turva ou quem sabe tenham deixado várias pessoas cegas. Mesmo que momentaneamente.

Como não ficar com a cabeleira que não é do Zezé em pé vendo incólumes pessoas que deveriam ter um carimbo na cara de ‘persona non grata’, como por exemplo, João Paulo Cunha, mensaleiro de carteirinha – pelo menos é réu no escândalo, porém não confesso – presidindo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado mais votado do país, Tiririca como integrante da Comissão de Educação da Câmara? Fora Almeida Lima, o Almeidão, somente para os íntimos que é da tropa de choque de Renan Calheiros que será presidente da Comissão de Reforma Política na Câmara, Paulo Maluf que é procurado pela Interpol que irá integrar uma comissão que tratará dos fichas-sujas, fidelidade partidária. Estamos bem servidos.

E enquanto isso Lula que já recusou dar uma palestra porque o cachê era baixo, conseguiu que pagassem R$ 200 mil para que ele falasse durante 50 minutos e que boa parte do tempo exaltasse o seu governo. Deve ter sido excitante.

Como deve ter sido também para a equipe econômica ver a taxa de juros subir já pela segunda vez no governo Dilma e atingir os 11,75% para ver se com isso seguram a alta dos preços que já estava fungando no pescoço de todos nós. Tudo aumentou. E aumentou bem. Só o salario mínimo é que não pôde ser aumentado de forma que acompanhasse um pouco a inflação. Para eles que votam por esse aumento isso não é prioridade. Vamos dar um capilé que o povo vai gostar e não vai nem reclamar. Eles são nossos amigos, são guerreiros e vão fazer esse sacrifício como sempre pregou Lula em seu governo. O que é engraçado, pois quando Lula não era Lula, o presidente, qualquer sacrifício pedido pelo governo do momento não era aceito de maneira nenhuma por ele. E aí, a mágica aconteceu e Lula mudou.

E o mais triste é que ninguém viu isso. Poucos viram. E os que viram foram apedrejados por ele e pelos seus milhões de defensores. Pena isso.

E quem não está sentindo tanta pena agora depois do governo ter anunciado cortes e declarar que os concursos públicos em 2011 não aconteceriam, serão 624 felizardos que tiveram cargos comissionados e de confiança aprovados pelo Senado de José Sarney o que vai gerar uma despesa extra de R$ 75,5 milhões. Romero Jucá, relator do projeto diz que esses cargos são fundamentais para a implantação de novas agências do INSS.

E depois ficam falando no lado devasso de Sandy da ex-dupla Sandy e Júnior, que virou garota-propaganda da Devassa.

Quem tem um lado devasso... Deixa prá lá!!!

Fui, mas eu volto!